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TCU e o uso de Inteligência Artificial (IA)

TCU e o uso de Inteligência Artificial (IA)

O Tribunal de Contas da União (TCU) vem se consolidando como referência na utilização de soluções baseadas em inteligência artificial (IA) no âmbito da Administração Pública. Desde 2016, a instituição investe no aprimoramento de seus processos internos por meio de tecnologias inovadoras, promovendo maior eficiência, transparência e qualidade na fiscalização e no controle externo.

Em 2023, o TCU deu um passo importante ao incorporar tecnologias de IA generativa em seus sistemas, ampliando as possibilidades de análise de dados e suporte à tomada de decisões.

ChatTCU: assistente virtual para apoio institucional

Dentre as iniciativas de destaque, destaca-se o ChatTCU, assistente virtual desenvolvido com a solução Microsoft Azure OpenAI Service. Integrado aos sistemas internos do Tribunal, o ChatTCU proporciona suporte a atividades como análise documental, pesquisas jurídicas, tradução de textos e consultas administrativas, beneficiando mais de 1.400 servidores.

Além disso, o TCU constituiu o Núcleo de Inteligência Artificial, unidade responsável pelo contínuo desenvolvimento do ChatTCU e pela expansão de novas funcionalidades relacionadas à tecnologia.

Quais são as Inteligências Artificiais atualmente em uso no TCU?

No sentido de aprimorar suas atividades, o TCU implementou diversas soluções de inteligência artificial, entre as quais se destacam:

ALICE (Análise de Licitações e Editais) – responsável por identificar riscos em editais de licitações públicas.
SOFIA (Sistema de Orientação sobre Fatos e Indícios para o Auditor) – ferramenta de apoio à elaboração de relatórios e documentos técnicos.
ÁGATA (Aplicação Geradora de Análise Textual com Aprendizado) – utilizada na criação de bases de dados para treinamento de algoritmos de classificação.
MONICA (Monitoramento Integrado para o Controle de Aquisições) – sistema que reúne e organiza informações sobre licitações e aquisições públicas.
SAO (Sistema de Análise de Orçamentos) – empregado na avaliação de riscos associados a orçamentos de obras públicas.
ADELE (Análise de Disputa em Licitações Eletrônicas) – identifica padrões e inconsistências em pregões eletrônicos.
MARINA (Mapa de Riscos nas Aquisições) – realiza o mapeamento de riscos nos processos de contratação.
CARINA (Crawler e Analisador de Registros da Imprensa Nacional) – ferramenta voltada para o monitoramento de registros jornalísticos relacionados à Administração Pública.
Zello (Assistente Virtual Interno) – voltado ao suporte administrativo aos servidores.
Outros sistemas complementares também são utilizados, como o e-TCE, SIR, Assistente Conjur, Detecta, ALERTA, Pesquisa Integrada do TCU e o Selecionador de Atos de Pessoal Baseado em Risco.

O uso crescente da inteligência artificial pelo TCU reflete o compromisso da instituição com a inovação e a excelência na fiscalização dos recursos públicos. Ao adotar, incentivar e orientar o uso responsável dessas tecnologias, o Tribunal reafirma sua liderança na transformação digital da Administração Pública brasileira.

Acórdãos do TCU incentivam o uso da IA por órgãos públicos

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